COMO INICIAR UMA REDAÇÃO?
Na maioria das vezes, a dificuldade em fazer uma produção textual reside no questionamento: "Como irei iniciar essa redação?"
É um questionamento justo e compreensível. A introdução é a parte que irá prender seu leitor, ou fazer seu texto ser descartado de cara. Para que alguma pessoa possa ter a curiosidade despertada e deseje debruçar-se sobre seu texto, sua introdução necessita ser provocativa, necessita mostrar segurança naquilo que será dissertado, precisar ter uma boa organização de ideias já no começo.
Há algumas formas muito utilizadas para que se possa dar aquele "empurrãozinho" no início da escrita. Vamos conhecer algumas destas formas de iniciar nosso texto:
Segundo a ativista e escritora norte-americana Helen Keller, “o resultado mais sublime da educação é a tolerância”. No entanto, infelizmente, na atual conjuntura brasileira, esta se faz distante, principalmente no âmbito religioso, no qual ficam evidentes as várias manifestações de discursos de ódio. Nesse sentido, resta analisar a problemática para propor medidas capazes de minimizá-la.
2. Conceituação: Uma outra forma de se fazer uma boa introdução para redação, é com a conceituação. O objetivo é explicar um termo e demonstrar a importância dele para o tema. Para tornar as ideias mais claras, segue um exemplo baseado na proposta Enem 2020 – “Estigmas associados às doenças mentais na sociedade brasileira”.
Estigma é um termo utilizado para determinar qualquer tipo de marca ou preconceito culturalmente difundido e que deprecia algo ou alguém. No tocante às doenças mentais, percebe-se que, no Brasil, isso se faz muito presente e representa um grande entrave para o tratamento daqueles que são acometidos por depressão e ansiedade. Portanto, urge que se discuta sobre o assunto para propor medidas capazes de reduzir o impasse.
A obra “Capitães da Areia, do renomado Jorge Amado, contextualiza a cidade de Salvador em meados do século XX, momento em que há um surto de varíola que acaba preocupando diversas autoridades sanitárias e muitos cidadãos, com receio das medidas governamentais, recusam-se a se submeter ao tratamento recomendado. Análogo à ficção, verifica-se que hoje o país é acometido por um crescente movimento antivacina, o qual questiona a sua validade e defende o direito de escolha individual. Nesse sentido, resta analisar a problemática a fim de sanar as dúvidas mais pertinentes.
No processo de colonização do Brasil, a visão eurocêntrica e a imposição do catolicismo sobre os povos subjugados fez com que, durante muito tempo, as culturas de matriz indígena e africana sofressem com o preconceito. Infelizmente, na atualidade, percebe-se que essa herança ainda é latente e tem como reflexo diversos casos de intolerância religiosa. Faz-se urgente, portanto, um amplo debate sobre o assunto para encontrar caminhos para o seu combate.
Boa sorte nas próximas produções! 💕
Comentários
Postar um comentário